quinta-feira, 21 de maio de 2015


Bom dia!
            Hoje falaremos a respeito do texto 13, um trabalho científico a respeito do uso de drogas, mais especificamente a cocaína, o qual achei um pouco complicado de ler, mas tentarei mostrar o melhor para vocês. Chegamos em um ponto que é muito difícil, praticamente impossível as pessoas viverem sem as drogas. Sim, infelizmente chegamos a tal ponto, elas entraram nas diversas regiões do mundo de forma devastadora e criando raízes quase impossíveis de serem arrancadas. E uma linha muito pequena separa aqueles que consomem como uma recreação daqueles que então inseridos no vício.
            Alguns autores afirmam que essa dependência química das drogas pode ser originada pela ausência de uma figura paterna ou a estrutura familiar. Eu concordo com essas posições, porém eu acho que o fato individual, ou seja, os aspectos de cada pessoa vão influenciar mais ainda e principalmente o contexto no qual tal pessoa está inserida. Por exemplo, uma pessoa pode ser totalmente contra o uso de drogas, porém numa determinada situação ela pode acabar utilizando, isso pode acontecer por diversos motivos, como situações traumáticas enfrentadas pelos indivíduos, entre outras. Com base nisso, o texto teve um enfoque na cocaína, mais precisamente na adicção a droga. O que significa isso? Seria cruzar a linha entre o uso como recreação e o vício, tornar-se dependente da droga.
            Com o tempo, a tolerância a droga aumenta, ou seja, o indivíduo precisa de cada vez mais cocaína para poder sentir o prazer, o qual era alcançado de maneira mais rápida durante o começo da utilização. A adicção irá recair sobre pessoas que perdem o controle e para manter o controle, utilizam mais e mais a cocaína. O aumento progressivo na frequência e na intensidade do uso da droga caracteriza a drogadicção. É um pouco além da adicção, trata-se de um desejo compulsivo (craving). Está comprovado que a utilização da droga gera euforia, que seria o ponto “positivo”, porém traz consigo o ponto negativo que seria o desconforto por ficar sem ela.
            Considero esse assunto muito complexo e penso mais no ponto de vista de ajudar quem chegou a esses estados de adicção e drogadicção. Afinal, por mais que o indivíduo escolha entrar nesse mundo, ele não merece permanecer nele. O texto apresenta alguns métodos de tratamento, porém vou focar naqueles os quais julguei mais pertinentes. Vocês lembram dos tipos de poder abordados na postagem da semana passada? Então, enxerguei algumas formas de poder nos tratamentos para essas pessoas e vou apresenta-las para vocês.
            O texto cita um tratamento onde são dados vouchers aos pacientes, ou seja, é dado uma espécie de segunda moeda para quem obtiver resultado negativo no exame de urina realizado no final de cada semana. Esses vouchers podem ser trocados. Vejo aqui um poder de recompensa e como disse na última postagem não acho que esse seja a melhor maneira de influenciar alguém e nem como tratamento.
            É apresentado também um tratamento de dissonância cognitiva, ou seja, o próprio paciente vai reconhecer o seu erro e a partir daí é necessário desenvolver formas de tratamento para ajuda-lo e acho que essa forma se encaixa bem com a próxima que vou explicar para vocês, o tratamento das clinicas. Nesse tratamento a clínica tenta recriar uma situação onde o paciente fique tentado a usar a droga e cabe a ele resistir a essa tentação. A chave desse tratamento é a vontade do paciente, ela será determinante para o indivíduo libertar-se da cocaína.
            Por último, o terceiro tratamento que achei muito bom é o programa dos “doze passos”, segue o link a seguir para vocês lerem a respeito (Programa 12 passos). Trata-se basicamente de um encontro entre as pessoas que precisam de ajuda, onde nesses encontros os indivíduos relatam seus problemas e tentam ajudar uns aos outros. Infelizmente esse problema de drogas é muito comum e tentei explorar aqui algumas formas de ajudar essas pessoas. Até a próxima!
Inspirado em Almeida, A.M.C. (2008) Complexidade de associações de estímulos condicionais de occasion setting do contexto do uso de droga com abstinentes de cocaína: uma interface entre o laboratório e a clínica. Universidade de São Paulo: tese de doutorado. (textos 13 e 14).

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