Bom
dia!
Hoje falaremos a respeito do texto
13, um trabalho científico a respeito do uso de drogas, mais especificamente a
cocaína, o qual achei um pouco complicado de ler, mas tentarei mostrar o melhor
para vocês. Chegamos em um ponto que é muito difícil, praticamente impossível
as pessoas viverem sem as drogas. Sim, infelizmente chegamos a tal ponto, elas
entraram nas diversas regiões do mundo de forma devastadora e criando raízes
quase impossíveis de serem arrancadas. E uma linha muito pequena separa aqueles
que consomem como uma recreação daqueles que então inseridos no vício.
Alguns autores afirmam que essa
dependência química das drogas pode ser originada pela ausência de uma figura
paterna ou a estrutura familiar. Eu concordo com essas posições, porém eu acho
que o fato individual, ou seja, os aspectos de cada pessoa vão influenciar mais
ainda e principalmente o contexto no qual tal pessoa está inserida. Por
exemplo, uma pessoa pode ser totalmente contra o uso de drogas, porém numa
determinada situação ela pode acabar utilizando, isso pode acontecer por
diversos motivos, como situações traumáticas enfrentadas pelos indivíduos,
entre outras. Com base nisso, o texto teve um enfoque na cocaína, mais
precisamente na adicção a droga. O que significa isso? Seria cruzar a linha
entre o uso como recreação e o vício, tornar-se dependente da droga.
Com o tempo, a tolerância a droga
aumenta, ou seja, o indivíduo precisa de cada vez mais cocaína para poder
sentir o prazer, o qual era alcançado de maneira mais rápida durante o começo
da utilização. A adicção irá recair sobre pessoas que perdem o controle e para
manter o controle, utilizam mais e mais a cocaína. O aumento progressivo na
frequência e na intensidade do uso da droga caracteriza a drogadicção. É um
pouco além da adicção, trata-se de um desejo compulsivo (craving). Está
comprovado que a utilização da droga gera euforia, que seria o ponto
“positivo”, porém traz consigo o ponto negativo que seria o desconforto por
ficar sem ela.
Considero esse assunto muito
complexo e penso mais no ponto de vista de ajudar quem chegou a esses estados
de adicção e drogadicção. Afinal, por mais que o indivíduo escolha entrar nesse
mundo, ele não merece permanecer nele. O texto apresenta alguns métodos de
tratamento, porém vou focar naqueles os quais julguei mais pertinentes. Vocês
lembram dos tipos de poder abordados na postagem da semana passada? Então,
enxerguei algumas formas de poder nos tratamentos para essas pessoas e vou apresenta-las
para vocês.
O texto cita um tratamento onde são
dados vouchers aos pacientes, ou seja, é dado uma espécie de segunda moeda para
quem obtiver resultado negativo no exame de urina realizado no final de cada
semana. Esses vouchers podem ser trocados. Vejo aqui um poder de recompensa e
como disse na última postagem não acho que esse seja a melhor maneira de
influenciar alguém e nem como tratamento.
É apresentado também um tratamento
de dissonância cognitiva, ou seja, o próprio paciente vai reconhecer o seu erro
e a partir daí é necessário desenvolver formas de tratamento para ajuda-lo e
acho que essa forma se encaixa bem com a próxima que vou explicar para vocês, o
tratamento das clinicas. Nesse tratamento a clínica tenta recriar uma situação
onde o paciente fique tentado a usar a droga e cabe a ele resistir a essa
tentação. A chave desse tratamento é a vontade do paciente, ela será
determinante para o indivíduo libertar-se da cocaína.
Por último, o terceiro tratamento
que achei muito bom é o programa dos “doze passos”, segue o link a seguir para
vocês lerem a respeito (Programa 12 passos). Trata-se basicamente de
um encontro entre as pessoas que precisam de ajuda, onde nesses encontros os
indivíduos relatam seus problemas e tentam ajudar uns aos outros. Infelizmente
esse problema de drogas é muito comum e tentei explorar aqui algumas formas de
ajudar essas pessoas. Até a próxima!
Inspirado em Almeida, A.M.C.
(2008) Complexidade de associações de estímulos condicionais de
occasion setting do contexto do uso de droga com abstinentes de cocaína: uma
interface entre o laboratório e a clínica. Universidade de São Paulo: tese
de doutorado. (textos 13 e 14).
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