Boa
tarde!
Hoje falaremos do texto 12 que se
trata de alguns capítulos do livro: Psicologia social para principiantes:
estudo da interação humana. Quem nunca julgou alguém que atire a primeira
pedra. Todos nós julgamos os outros, seja por atitudes que não gostamos, seja
pelo jeito da outra pessoa, da sua personalidade, sempre criamos preconceitos e
julgamos alguém ser de um jeito apenas por aspectos puramente pessoais. O começo
do texto trata-se disso, desse “defeito” que nós temos. O texto também mostra
os tipos de poder que nos influenciam e nos fazem influenciar e um aspecto muito
interessante, a dissonância cognitiva, segue um vídeo para vocês entenderem
melhor(Dissonância Cognitiva). Outro que o texto trouxe é o fato de não ajudarmos os outros quando
estamos em grupo, ou seja, dividir a responsabilidade, agora pare para pensar, você
é o tipo de pessoa que faz isso?
Um aspecto muito interessante que o
texto traz é o seguinte: quem nunca se viu em uma situação na qual você julgou alguém
por um ato que você mesmo já praticou? O problema aqui é que quando estamos
falando da gente, tendemos a levar em consideração os fatores externos de nossa
ação e quando trata-se dos outros ignoramos esses fatores e enxergamos somente
o que achamos errado. Tenho certeza que boa parte dos leitores (cerca de 80%) já
fizeram isso e muitas vezes a gente nem percebe, já é algo automático. O livro
traz mais alguns pontos, porém irei focar nos apresentados a seguir.
Vocês lembram da última postagem? Onde
Stanley Milgram fez um experimento sobre a obediência, então, essa parte do
texto traz o seguinte tema: “como influenciamos as pessoas ou somos
influenciados por elas? ” Gostei bastante dessa parte porque traz uma questão muito
legal de ser estudada. Todos nós temos poder ou somos influenciados por algum
tipo de poder. E acho que por eu ser da área da Administração, é muito
importante entender o comportamento das pessoas, o porquê delas agirem de tal
forma e como influencia-las a mudar isso. No mundo dos negócios isso é
essencial, trata-se de entender o consumidor. French e Raven nos dão seis bases
de poder, são elas: poder de coerção, recompensa, referência, conhecimento,
legítimo e informativo. Vamos aos conceitos de cada tipo de poder.
O poder de coerção é aquele no qual você
aplica punições nas outras pessoas, ou seja, se alguém não fizer o que você quer,
esse alguém será punido por isso. Não acho esse tipo de poder muito eficiente
pelo fato de que as pessoas que sofrem coerção não assimilam aquele
comportamento, eles farão só para evitar alguma punição, então se o detentor do
poder não estiver presente, a pessoa não vai fazer o que foi pedido ou
ordenado, pois não sofrerá nada se não fizer, pelo fato de estar longe do
detentor do poder. O segundo poder é o de recompensa. Esse é simples, a pessoa
vai fazer o que você quer porque ela vai ganhar algo em troca e também não julgo
eficiente, pois essa base se poder sempre estará atrelada a recompensa, ou seja,
se você não tiver nada para dar em troca, não vai ter poder e o comportamento também
não será assimilado. A terceira base de poder é a de referência. Essa base é
mais eficiente, pelo fato de que eu serei influenciado por outra pessoa pelo
fato de gostar dela, tê-la como uma referência.
A quarta base é de conhecimento. Essa
base é a que um médico tem, por exemplo. Você é influenciado por ele pelo conhecimento
que ele possui. A quinta é o legitimo. Você reconhece o poder daquela pessoa,
como um policial, por exemplo. Você será influenciado por ele pelo fato de
reconhecer que ele é um agente da lei e cumpre o seu dever. O sexto e mais
importante, na minha opinião, é o informativo. Nesse, a pessoa realmente vai adquirir
o comportamento desejado. Nessa base, você dará informações a outra pessoa e
ela vai entender o porquê de ser influenciada, a importância, ela vai obedecer
porque sabe que tem que fazer isso. Agora eu faço uma pergunta, pare para
pensar nos seus pais. Que tipo de poder eles influenciam sobre você?
Inspirado
em: Rodrigues,
A. (1992) Psicologia social para principiantes:estudo da interação
humana. Rio de Janeiro: Vozes. (texto 12)
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