domingo, 31 de maio de 2015


Boa tarde!
            Hoje falaremos do texto 14, a continuação do texto passado. Nessa parte a autora descreve o método utilizado em seu trabalho e nos fornece dados interessantes a respeito do uso de drogas. Foram feitas entrevistas com 15 participantes e foi encontrado um dado importante. Os relatos das entrevistas revelaram que o caminho da droga começa pela maconha e para mim faz muito sentido. Pare para pensar, com certeza você conhece alguém que fuma maconha e muito provavelmente foi essa a primeira droga que tal pessoa experimentou e também pode não ser a última.
            Muitos começam pela maconha ainda jovens. A autora mostra gráficos que nos trazem dados de início do uso da droga entre 13 e 15 anos, ou seja, quase crianças na minha opinião. Não sei se estou certo, mas considero que essa entrada precoce no mundo da droga se dá pelo fato de isso ter virado uma espécie de “moda” hoje em dia. Pare para pensar, muitos desses jovens acham muito legal usar maconha e querem ser vistos como pessoas que fumam, como se fossem diferentes, melhores que os outros por terem entrado nesse mundo. Não julgo a respeito a respeito disso pelo fato de conhecer pessoas que estão nessa situação, só acho que se a pessoa tiver um autocontrole e não fique prejudicada com o uso dá droga, não tem problema usar, porém aí está o problema, normalmente não existe esse auto controle o que faz com que a pessoa mergulhe mais fundo nesse mundo venha conhecer a cocaína, por exemplo.
            Um dado interessante trazido pela autora é a sensação que os usuários da cocaína têm ao usar a droga. Sete entre os 15 participantes falaram que se sentem poderosos. Parando para pensar isso faz muito sentido porque muitos dos usuários de droga (não apenas cocaína) se sentem inferiores aos outros, doentes, baixa autoestima e existindo algo que possa dar uma sensação de poder é perfeito, não que isso justifique a pessoa entrar nesse mundo.
            O texto traz também um estudo de caso onde um participante é convidado a participar da pesquisa e essa participação consistia em uma terapia para o participante e uma fonte de dados para o pesquisador, mas com foco na terapia. O participante foi chamado de “K” e ficou 9 meses na terapia. Gostei muito dessa parte do texto, pois acho interessantes os métodos de cuidar do paciente, ninguém merece ficar nessa vida e todos merecem uma oportunidade de sair. Foi unido o útil ao agradável, o pesquisador coletou dados e ajudou o participante e o mesmo foi ajudado fornecendo dados para a pesquisa.
            No início, “K” estava um pouco travado, falava coisas bem diretas e falava pouco, o que dificultava o tratamento, pois a vontade da pessoa em ser ajudada é essencial na terapia. Com o tempo “K” foi se soltando e fornecendo mais informações para que o pesquisador pudesse ajudar. Estava tudo indo bem, mas o participante conheceu o “G” e aí que entra um fator muito importante, o contexto. “K” normalmente usava cocaína depois do trabalho, ia para um bar com os amigos e depois utilizava a droga. É aí que surge de novo essa situação, “G” leva “K” para um bar e ele se vê diante daquela situação na qual utilizava a droga e acaba caindo na tentação.
            A maior preocupação do pesquisador era em não perder “K” para o mundo das drogas novamente e isso não aconteceu, o “K” voltou para a terapia e buscou se reerguer novamente. Mais uma vez eu repito que devemos voltar nosso foco para o tratamento dessas pessoas, pois ninguém merece ficar nessa situação. Por hoje é isso, até a próxima!

Inspirado em Almeida, A.M.C. (2008) Complexidade de associações de estímulos condicionais de occasion setting do contexto do uso de droga com abstinentes de cocaína: uma interface entre o laboratório e a clínica. Universidade de São Paulo: tese de doutorado. (textos 13 e 14).

quinta-feira, 21 de maio de 2015


Bom dia!
            Hoje falaremos a respeito do texto 13, um trabalho científico a respeito do uso de drogas, mais especificamente a cocaína, o qual achei um pouco complicado de ler, mas tentarei mostrar o melhor para vocês. Chegamos em um ponto que é muito difícil, praticamente impossível as pessoas viverem sem as drogas. Sim, infelizmente chegamos a tal ponto, elas entraram nas diversas regiões do mundo de forma devastadora e criando raízes quase impossíveis de serem arrancadas. E uma linha muito pequena separa aqueles que consomem como uma recreação daqueles que então inseridos no vício.
            Alguns autores afirmam que essa dependência química das drogas pode ser originada pela ausência de uma figura paterna ou a estrutura familiar. Eu concordo com essas posições, porém eu acho que o fato individual, ou seja, os aspectos de cada pessoa vão influenciar mais ainda e principalmente o contexto no qual tal pessoa está inserida. Por exemplo, uma pessoa pode ser totalmente contra o uso de drogas, porém numa determinada situação ela pode acabar utilizando, isso pode acontecer por diversos motivos, como situações traumáticas enfrentadas pelos indivíduos, entre outras. Com base nisso, o texto teve um enfoque na cocaína, mais precisamente na adicção a droga. O que significa isso? Seria cruzar a linha entre o uso como recreação e o vício, tornar-se dependente da droga.
            Com o tempo, a tolerância a droga aumenta, ou seja, o indivíduo precisa de cada vez mais cocaína para poder sentir o prazer, o qual era alcançado de maneira mais rápida durante o começo da utilização. A adicção irá recair sobre pessoas que perdem o controle e para manter o controle, utilizam mais e mais a cocaína. O aumento progressivo na frequência e na intensidade do uso da droga caracteriza a drogadicção. É um pouco além da adicção, trata-se de um desejo compulsivo (craving). Está comprovado que a utilização da droga gera euforia, que seria o ponto “positivo”, porém traz consigo o ponto negativo que seria o desconforto por ficar sem ela.
            Considero esse assunto muito complexo e penso mais no ponto de vista de ajudar quem chegou a esses estados de adicção e drogadicção. Afinal, por mais que o indivíduo escolha entrar nesse mundo, ele não merece permanecer nele. O texto apresenta alguns métodos de tratamento, porém vou focar naqueles os quais julguei mais pertinentes. Vocês lembram dos tipos de poder abordados na postagem da semana passada? Então, enxerguei algumas formas de poder nos tratamentos para essas pessoas e vou apresenta-las para vocês.
            O texto cita um tratamento onde são dados vouchers aos pacientes, ou seja, é dado uma espécie de segunda moeda para quem obtiver resultado negativo no exame de urina realizado no final de cada semana. Esses vouchers podem ser trocados. Vejo aqui um poder de recompensa e como disse na última postagem não acho que esse seja a melhor maneira de influenciar alguém e nem como tratamento.
            É apresentado também um tratamento de dissonância cognitiva, ou seja, o próprio paciente vai reconhecer o seu erro e a partir daí é necessário desenvolver formas de tratamento para ajuda-lo e acho que essa forma se encaixa bem com a próxima que vou explicar para vocês, o tratamento das clinicas. Nesse tratamento a clínica tenta recriar uma situação onde o paciente fique tentado a usar a droga e cabe a ele resistir a essa tentação. A chave desse tratamento é a vontade do paciente, ela será determinante para o indivíduo libertar-se da cocaína.
            Por último, o terceiro tratamento que achei muito bom é o programa dos “doze passos”, segue o link a seguir para vocês lerem a respeito (Programa 12 passos). Trata-se basicamente de um encontro entre as pessoas que precisam de ajuda, onde nesses encontros os indivíduos relatam seus problemas e tentam ajudar uns aos outros. Infelizmente esse problema de drogas é muito comum e tentei explorar aqui algumas formas de ajudar essas pessoas. Até a próxima!
Inspirado em Almeida, A.M.C. (2008) Complexidade de associações de estímulos condicionais de occasion setting do contexto do uso de droga com abstinentes de cocaína: uma interface entre o laboratório e a clínica. Universidade de São Paulo: tese de doutorado. (textos 13 e 14).

sábado, 16 de maio de 2015


Boa tarde!
            Hoje falaremos do texto 12 que se trata de alguns capítulos do livro: Psicologia social para principiantes: estudo da interação humana. Quem nunca julgou alguém que atire a primeira pedra. Todos nós julgamos os outros, seja por atitudes que não gostamos, seja pelo jeito da outra pessoa, da sua personalidade, sempre criamos preconceitos e julgamos alguém ser de um jeito apenas por aspectos puramente pessoais. O começo do texto trata-se disso, desse “defeito” que nós temos. O texto também mostra os tipos de poder que nos influenciam e nos fazem influenciar e um aspecto muito interessante, a dissonância cognitiva, segue um vídeo para vocês entenderem melhor(Dissonância Cognitiva). Outro que o texto trouxe é o fato de não ajudarmos os outros quando estamos em grupo, ou seja, dividir a responsabilidade, agora pare para pensar, você é o tipo de pessoa que faz isso?
            Um aspecto muito interessante que o texto traz é o seguinte: quem nunca se viu em uma situação na qual você julgou alguém por um ato que você mesmo já praticou? O problema aqui é que quando estamos falando da gente, tendemos a levar em consideração os fatores externos de nossa ação e quando trata-se dos outros ignoramos esses fatores e enxergamos somente o que achamos errado. Tenho certeza que boa parte dos leitores (cerca de 80%) já fizeram isso e muitas vezes a gente nem percebe, já é algo automático. O livro traz mais alguns pontos, porém irei focar nos apresentados a seguir.
            Vocês lembram da última postagem? Onde Stanley Milgram fez um experimento sobre a obediência, então, essa parte do texto traz o seguinte tema: “como influenciamos as pessoas ou somos influenciados por elas? ” Gostei bastante dessa parte porque traz uma questão muito legal de ser estudada. Todos nós temos poder ou somos influenciados por algum tipo de poder. E acho que por eu ser da área da Administração, é muito importante entender o comportamento das pessoas, o porquê delas agirem de tal forma e como influencia-las a mudar isso. No mundo dos negócios isso é essencial, trata-se de entender o consumidor. French e Raven nos dão seis bases de poder, são elas: poder de coerção, recompensa, referência, conhecimento, legítimo e informativo. Vamos aos conceitos de cada tipo de poder.
            O poder de coerção é aquele no qual você aplica punições nas outras pessoas, ou seja, se alguém não fizer o que você quer, esse alguém será punido por isso. Não acho esse tipo de poder muito eficiente pelo fato de que as pessoas que sofrem coerção não assimilam aquele comportamento, eles farão só para evitar alguma punição, então se o detentor do poder não estiver presente, a pessoa não vai fazer o que foi pedido ou ordenado, pois não sofrerá nada se não fizer, pelo fato de estar longe do detentor do poder. O segundo poder é o de recompensa. Esse é simples, a pessoa vai fazer o que você quer porque ela vai ganhar algo em troca e também não julgo eficiente, pois essa base se poder sempre estará atrelada a recompensa, ou seja, se você não tiver nada para dar em troca, não vai ter poder e o comportamento também não será assimilado. A terceira base de poder é a de referência. Essa base é mais eficiente, pelo fato de que eu serei influenciado por outra pessoa pelo fato de gostar dela, tê-la como uma referência.
            A quarta base é de conhecimento. Essa base é a que um médico tem, por exemplo. Você é influenciado por ele pelo conhecimento que ele possui. A quinta é o legitimo. Você reconhece o poder daquela pessoa, como um policial, por exemplo. Você será influenciado por ele pelo fato de reconhecer que ele é um agente da lei e cumpre o seu dever. O sexto e mais importante, na minha opinião, é o informativo. Nesse, a pessoa realmente vai adquirir o comportamento desejado. Nessa base, você dará informações a outra pessoa e ela vai entender o porquê de ser influenciada, a importância, ela vai obedecer porque sabe que tem que fazer isso. Agora eu faço uma pergunta, pare para pensar nos seus pais. Que tipo de poder eles influenciam sobre você?
Inspirado em: Rodrigues, A. (1992) Psicologia social para principiantes:estudo da interação humana. Rio de Janeiro: Vozes. (texto 12)

 

domingo, 10 de maio de 2015


Boa tarde!
Hoje falaremos sobre o texto 11, um experimento de Stanley Milgram, um professor-assistente de psicologia. Essa leitura é muito, muito interessante, a melhor até agora. Nesse texto, Milgram busca explicar a obediência com o plano de fundo do nazismo, querendo saber porque as pessoas obedeciam aos oficiais do exército nazista e faziam aquelas atrocidades, porém isso foi apenas um pretexto para o experimento, na verdade ele quis saber o contexto da obediência na educação.
 
Experimento de Milgram
Primeiramente, Stanley realizou o estudo na universidade de Yale, porém foi criticado pelo fato do experimento ter sido feito em estudantes, logo eles vão obedecer mais (depois da leitura você irá entender) então ele fez fora da universidade. Você deve estar se perguntando, o que foi isso que Milgram realizou? Vamos lá, o experimento consistiu em dar choques nas pessoas. Milgram criou uma situação na qual tinha um pesquisador, o qual realizava tudo, um professor, o qual daria choque nas pessoas e o aluno, o qual levava os choques. Primeiro o pesquisador fez um sorteio para ver quem seria o professor e quem seria o aluno. Depois disso eles iriam para uma sala onde havia uma cadeira elétrica, a qual o aluno sentaria e levaria os choques aplicados pelo professor. O professor falava uma sequência de palavras e o aluno deveria repetir, caso errasse levaria um choque e a cada erro a intensidade desse choque aumentava. A cada erro o sofrimento do aluno aumentava e o pesquisador falava para o professor continuar, independente do sofrimento da outra pessoa. Agora imagine você na situação do professor, sabendo que os choques poderiam chegar uma voltagem assustadoramente alta caso o aluno continuasse errando, você obedeceria ao pesquisador até o fim?
Está aí a questão do estudou, Milgram queria entender porque as pessoas obedeciam. Ele classificou os objetos de estudo em duas categorias: os desafiadores, que não obedeciam ao pesquisador e os obedientes, que obedeciam a tudo. Stanley escondeu um pequeno detalhe dos participantes, na verdade o aluno era um ator e o pesquisador também, nada daquilo era real, apenas para você, o professor.
Uma questão me chamou bastante atenção, você possui seus valores, suas crenças, sua personalidade, coisas que variam de pessoa para pessoa, e seria capaz de fazer tanto mal a uma pessoa assim? (Na teoria você fez mal para o aluno) isso levanta um ponto, a lacuna entre o que você julga ser você mesmo e o que você realmente faz. Será que você vai levar em consideração todos os aspectos que eu citei acima em diferentes situações da sua vida? Pessoas boas realizaram esse experimento e nem todas foram desafiadoras, houveram obedientes também. Acho que essa é uma questão muito boa para reflexão, pensem a respeito.
No final do texto, Milgram foi duramente criticado e uma crítica que bagunçou minha cabeça. Será que esse experimento tratou mesmo da obediência? Mas não pode ser confiança? O pesquisador estava ali falando para você continuar, logo você pensa: se ele está falando para continuar é porque eu posso continuar, se ele está falando isso é porque não vai acontecer nada de ruim com o aluno, logo você confia no pesquisador. O experimento deixou essa dúvida, será mesmo a obediência o foco?
E hoje em dia, será que as pessoas realizariam esse estudo? Milgram o fez em 1960, de lá para cá muita coisa mudou. Se sim, você seria um desafiador ou um obediente? Segue um vídeo perfeito para vocês entenderem o que foi esse experimento:

Inspirado em Slater, L. (2004) Mente e Cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro (textos 7 e 11)

domingo, 3 de maio de 2015




Boa tarde!

Hoje falaremos a respeito dos textos 9 e 10. Achei ambas as leituras muito interessantes, pelo fato da primeira apresentar a teoria e a segunda aplicar essa teoria. O texto nove fala sobre a avaliação dos alunos por meio de normas e utilização da curva gaussiana como instrumento dessas normas. Você deve estar perguntando que curva é essa? Essa curva é aquela que aprendemos em estatística, segue uma imagem para ilustrar.
Curva Gaussiana.
            De acordo com essa abordagem por normas, ela permite a comparação de desempenho entre os alunos e a partir disso surge a curva. Quem está na média de notas ficará mais ao centro, quem está fora dessa média ficará mais perto de algum dos extremos da curva. Essa abordagem só tem um pequeno problema (gigante na verdade), ela não avalia o que o aluno realmente aprendeu e sim o compara com o restante dos alunos. Um aluno que tira nota muito baixa não significa que ele não sabe a matéria, existe outros aspectos que devem ser levados em consideração, como o tempo, que é um dos principais aspectos. Já vi pessoas muito inteligentes que na hora de uma prova acaba se saindo mal pelo fato da pressão do tempo, o vestibular é um exemplo claro disso.
            Você que está lendo essa postagem agora, vai dizer que nunca conheceu uma pessoa muito inteligente em tempos de escola e quando chegou na hora do vestibular não conseguiu passar? Estudei com pelo menos duas pessoas assim e sou um exemplo disso. Lembro das provas do PAS (um vestibular dividido em partes que são realizadas durante o ensino médio) eu fui mal nas três etapas, mas no vestibular eu passei de primeira, coisa que nem eu acreditava muito exatamente por ter ido mal no PAS. Um grande amigo meu era muito inteligente, aluno de 9 e 10 e não conseguiu entrar na UnB por causa da pressão.
            Mais uma vez estamos vendo uma teoria que não leva em consideração as particularidades de cada pessoa e por isso o próprio texto 9 traz um sistema de avaliação alternativo ao por normas, que é o por critério. Do que se trata esse método alternativo? O aluno seria avaliado por tópicos, por exemplo, o professor estabelece 10 tópicos para trabalhar durante o semestre. Em cada tópico, o aluno seria avaliado sem aquela pressão do sistema por normas e ele só avançaria para o tópico seguinte após passar bem pelo primeiro. Esse método sim é eficiente e realmente avalia o que cada aluno aprendeu, tirando o fator tempo e aliviando a pressão em cima de cada pessoa. Acho que um exemplo muito claro para mim é a nossa matéria de Introdução a Psicologia, parando para pensar nós somos avaliados por esse método alternativo. Toda semana lemos os textos, fazemos entrevistas e colocamos nossa perspectiva aqui no blog, isso é fantástico. Quem faz a leitura de todos os textos de outras matérias? Eu mesmo conheço pouquíssimas pessoas e ou um exemplo de quem não lê, essa é a primeira matéria em que eu estou lendo tudo e aprendendo bastante com isso, não só pela leitura, mas também por fazer a entrevista e escrever a respeitos dos temas toda semana.
            O texto 10 mostra a aplicação e avaliação de um programa individualizado na faculdade de odontologia de Piracicaba. Esse segundo texto simplesmente mostra a aplicação da teoria do texto 9. Estudantes de odontologia passam por 17 passos e são avaliados no decorrer deles e cada um segue o seu próprio ritmo, sem pressão. Eles tinham como principal objetivo melhorar a higiene bucal das pessoas e os resultados foram satisfatórios. Seguindo esse programa individualizado, a porcentagem de pacientes que executaram os procedimentos de combate a placa dental chegou a mais de 80% e seguindo a frequência estipulada em cada plano individual dos pacientes e comparado a antes do programa, o índice de aumento foi de 69%.
            Outro fato não menos importante, a porcentagem de alunos que atingiram o critério de aprovação em todos os passos não foi menor que 70%, um número bastante alto se pararmos para comparar com o que vemos na avaliação por norma. Temos alguns problemas para utilizar essa teoria por critério, mas essa aplicação é muito relevante no nosso sistema de educação, seja público ou privado, o que mais importa é a aprendizagem de cada um e isso deve ser colocado em primeiro lugar sempre. Até a próxima!

Inspirado em Dib, C.Z. (2002). Afinal, o que você efetivamente mede quando sua avaliação é referenciada pela distribuição normal? Boletim informativo do instituto de Física da USP. http://www.if.usp.br/bifusp/bifold/bif0218.html (texto 9) e Moraes, A. B. A.; Vieira, R. C.; Valvano, M. (1981) Aplicação de um curso programado e individualizado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, 35, 498-508. (Texto 10)