Boa noite!
Hoje falaremos a respeito do texto 8: A perturbadora
ascensão do determinismo neurogenético, de Steven Rose. O autor vem nesse texto
fazer uma crítica e deixar sua opinião a respeito do determinismo neurogenético.
Você deve estar se perguntando, o que é esse determinismo? Vou tentar explicar
em poucas palavras. Trata-se de uma teoria que diz o seguinte: se uma pessoa
possui uma personalidade “x”, é devido a algum gene que a mesma possui,
basicamente pelo que eu entendi (tive uma certa dificuldade na compreensão do
texto) é isso.

O autor cita a violência em seu texto e isso nos leva
a uma reflexão. Vou criar uma situação hipotética, digamos que você é filho de
um daqueles árabes que postam vídeos executando pessoas. O fato de ser filho
desse homem e consequentemente herdar sua genética, por si só será suficiente
para dizer que você será violento igual seu pai? Vou dar minha resposta, acho
que esse fato não é suficiente, no máximo posso dizer ele pode influenciar, mas
julgo principal o convívio social.
Cada pessoa passa por muitas e muitas coisas na vida,
não podemos simplesmente ignorar esse fato e atribuir tudo a genética. Do mesmo
jeito do texto passado, o foco não está voltado para a pessoa. Somos muito mais
do que nossa genética diz, vivemos em sociedade, passamos por diversas
experiências e essas sim podem dizer quem somos e por que somos assim.
Pensando até por outro lado, se aceitássemos uma
teoria assim, olha só a responsabilidade que iriamos tirar do Estado, por
exemplo. O Estado simplesmente iria adotar o discurso de que se essa pessoa
rouba é porque ela tem um gene que a toda uma ladra, o que nós podemos fazer?
Ela nasceu assim e ponto, não podemos fazer nada a respeito. E até mesmo pelo
lado da pessoa, eu nasci assim, herdei isso, o que posso fazer? Não vou mudar,
se sou violento vou continuar porque eu nasci assim e pronto, culpa da minha
genética. Voltando para o exemplo do árabe, você pode ser filho de um deles e
ao mesmo tempo pode escolher não ser igual a eles, isso vai variar muito.
Temos que valorizar mais as pessoas e levar em
consideração os aspectos de cada uma, acho que a partir daí podemos trilhar um
caminho para começar a entender os seres humanos. Até a próxima!
Inspirado
em Rose S. A. (1997) perturbadora
ascensão do determinismo neurogenético. Ciência Hoje, 21, 18-27.
(texto 8)
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