Boa noite!
Isabela
Fraga em seu texto vêm desmistificar aspectos que envolvem a hipnose e nos explicar
um pouco como funciona essa técnica fantástica. Muitos se perguntam uma coisa,
o que significa hipnose? Célia Cortez traz um conceito: “um estado de alta concentração
mental, no qual a percepção das sensações sofre alterações em níveis variados,
sem que o indivíduo perca a consciência do aqui e agora.” Em outras palavras,
ela não se trata de um indivíduo simplesmente balançar um relógio e você
começar a fazer tudo que ele manda, a hipnose altera as percepções, mas não
tira a consciência da pessoa.
A autora também apresenta diferentes níveis de profundidade
da hipnose e tais níveis são relativos de pessoa para pessoa, ou seja, nem
todos são capazes de alcançar os níveis mais profundos. São cinco estágios, hipnoidal:
as pálpebras pesam e a respiração fica lenta, leve: o corpo fica mais relaxado,
médio: dependendo do profissional a pessoa pode deixar de sentir certas
sensações, profundo: a potencialidade do terceiro estágio fica mais aguçada, sonambúlico:
aparecem alucinações e amnésia.
Engana-se quem acha que
essa técnica serve apenas para shows, com o intuito de encantar o público. O texto
de Isabela mostra que a hipnose pode ser usada como uma forma de tratamento
psicológico e algumas vezes até ser usada no lugar de uma anestesia.
O texto 6, do autor
Maurício da Silva também mostra esse lado abordado por Isabela. Ele traz um
exemplo e algumas técnicas de hipnose. Ele conta a história de Suzana que
sofria de fibromialgia e tendinite e conseguiu diminuir 90% da sua dor com
algumas técnicas hipnóticas. São elas, acompanhamentos corporais, distorção do
tempo e metáforas. Vou explicar pra vocês as que eu achei mais interessante,
que são distorção do tempo e metáfora. Na primeira a Suzana se sentia presa no
tempo e narrando a vida cotidiana dela de uma forma diferente ela perdeu essa
sensação. A segunda é a metáfora, onde o hipnotizador conta uma história
metafórica e faz com que o sujeito crie associações com a sua realidade.
Agora vou contar um pouco da história da Suzana que me
chamou bastante atenção por fazer me lembrar da minha mãe. No começo do
tratamento das doenças, ela foi muito resistente pelo fato dos médicos passarem
vários remédios, mas nenhum parar para escutá-la e só o pesquisador a ouviu. Isso
me lembra um pouco do trabalho do CCVV, tema da minha segunda postagem, eles
fazem esse trabalho de ouvir as pessoas de forma fantástica e isso não deve ser
aplicado somente ao suicídio, mas em qualquer situação. O tratamento hipnótico
reduziu em 90% as dores de Suzana e acho que muito deve-se ao fato do
pesquisador ter escutado toda a história dela, suas vitórias, derrotas,
alegrias e sofrimentos.
Atualmente minha mãe
passa por uma situação semelhante a de Suzana, com as mesmas doenças e até hoje
ninguém parou para escutá-la também e acho que isso faria total diferença nas
dores dela. Acredito que a hipnose fez muita diferença na vida de Suzana, mas
acredito ainda mais que a nossa mente é capaz de superar nossas dificuldades,
basta acreditar! Para quem deseja mais informações acesse:
Até a próxima!
Inspirado em Fraga, I. (2010)
hipnose fora do palco, Ciência Hoje, 276, 20-27 (texto 5) e Neubern, M. S. (2009) Hipnose e dor: proposta
de metodologia clínica e qualitativa de estudo. PsicoUSF, 14,
201-209. (texto 6).
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