Boa
tarde!
Chegamos ao nosso último texto, o
tão esperado texto do Freud. A leitura gira em torno de dois pontos principais:
cultura e felicidade. Considero o conceito de felicidade muito complexo, pelo
fato de não conseguir definir de uma forma geral, cada um é feliz de um jeito,
o que uma pessoa julga ser felicidade pode ser algo totalmente contrário ao que
você pensa e nem por isso ela deixa de ser feliz. Então eu pergunto, você é
feliz?
Acho que realmente isso sempre vai
existir, mas considero que é totalmente possível ser feliz com eles. Olhemos
para a minha primeira postagem, quando falei do monge. Esse cara é uma pessoa
que eu posso afirmar (pelo menos pela leitura do texto) que alcançou a felicidade
apesar de todos os aspectos negativos que existem em nosso mundo. Basta uma
pessoa ser feliz para nos mostrar que todos nós também podemos.
Freud fala da cultura, que ela nos
limita a sermos felizes e o fato de vivermos em sociedade já cria regras que
impossibilitam o alcance desse sentimento. Concordo em parte, mas também é algo
que é possível mudar. Podemos ser monges dentro de nossa cultura, não
precisamos ir para o oriente, podemos ser diferentes aqui mesmo, apesar de ser
difícil, mas ninguém disse que seria fácil, o importante é acreditar e tentar
com todas as suas forças. Aquele monge do primeiro texto serve de referência
para mim até hoje, pelo simples fato dele controlar sua mente, algo que parece
tão simples quando falamos, mas extremamente complexo quando tentamos fazer.
Sempre estamos correndo atrás da
nossa felicidade, por exemplo, querendo passar naquele concurso, terminar a
faculdade, ter nossa casa, filhos, família. Muitos dizem que por mais que
atinjamos nossos objetivos sempre vamos querer mais e por isso nunca vamos
ficar satisfeitos. Sim, é verdade, mas o que seria de nós sem termos sempre
algum objetivo na vida? Seria uma vida vazia, tomada pelo tédio, onde já temos
tudo que queremos e não precisamos correr atrás de nada, qual o sentido de
viver assim? Lembrem da postagem sobre o texto, agora imaginem tal tédio para o
resto de suas vidas, iríamos ficar loucos. Acho que o segredo, vamos dizer
assim, em viver está na constante busca por nossos sonhos, eles nos dão sentido
para viver e sem eles nada seríamos.
O autor fala sobre o amor, outro
sentimento bastante complexo que está presente na vida da maioria das pessoas,
se não todas. Freud fala como se fosse algo comercial, por exemplo, você só
pode dar amor para quem retribui esse sentimento. Não acho que seja bem por aí,
aquele amor mais puro, sincero, muitas vezes pode não ser correspondido, porém
não deixa de ser esse sentimento tão bonito, que nos faz querer o bem de
alguém, querer fazer outra pessoa feliz, independente se ela sinta o mesmo por
nós. Claro que a pessoa que tem seu amor correspondido é mais feliz, mas o fato
de não ter esse amor de volta não quer dizer que deixou de ser esse sentimento.
Nosso grande autor traz uma visão
muito interessante a respeito da felicidade, eu discordo de alguns pontos de
vista apresentados por ele, mas achei a leitura muito interessante e confessor
que esperava mais, pois afinal estamos falando de Freud. Todos podemos ser
felizes, basta acreditar e persistir sempre mais e mais. Foi um prazer estar na
companhia de vocês, meus leitores durante esse semestre e me despeço com um até
breve e um grande abraço!
Inspirado
em: Freud, S (2010) o mal estar na cultura. Porto Alegre:L&PM (texto 16)
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