sexta-feira, 20 de março de 2015



Boa noite!

Daniel Goleman em sua obra: Como lidar com emoções destrutivas, relata um experimento feito com um monge budista chamado Oser, onde os cientistas tinham como objetivo entender como funciona a mente de uma pessoa capaz de esquecer de tudo, isolar-se do que a maioria das pessoas acham fundamentais para viver e mesmo assim possuir uma felicidade dentro de si invejável por grande parte da população mundial. Foi feita uma série de testes, exames, diálogos, tudo com o intuito de entender como funcionava essa mente fantástica de Oser. Abaixo mostrarei o meu ponto de vista a respeito dos resultados fantásticos do experimento. Oser passou por testes que avaliavam sua capacidade mental e os cientistas ficaram impressionados com os resultados de suas meditações. Ele fez seis tipos de meditações: concentração em um só ponto, onde ele focava em um único ponto e esquecia do que estava em volta, mente aberta, onde ele pensava em tudo, mas ao mesmo tempo não pensava em nada, devoção, onde há uma gratidão e admiração, compaixão, onde ele era colocado em uma situação de sofrimento e ele se colocava no lugar da outra pessoa, visualização, onde se deve construir na mente uma imagem completa e clara e , por fim, destemor, o indivíduo deve trazer uma certeza destemida à mente.
É incrível como uma pessoa é capaz de controlar suas emoções por vontade própria, sem depender de mais nada além dele mesmo. Quem não queria ser feliz sem depender de nada? Com certeza a maioria das pessoas diriam que queriam ser felizes por si mesmas, sem dependerem de fatores externos a elas para alcançar esse sentimento almejado por todos.  

Eu admiro esse monge principalmente por essa capacidade. Chegamos em um determinado ponto que não sabemos ser felizes sem ter dinheiro, um carro do ano, aquele emprego dos sonhos. Será que precisamos mesmo de tudo isso para alcançarmos a tão sonhada felicidade? Há um tempo atrás eu diria que sim, precisamos de tudo isso para sermos felizes, mas o monge me fez refletir. Como uma pessoa tão simples, afastada de tudo pode ser tão feliz? Simples, ela possui o controle de sua mente, não total, mas possui um mínimo que pouquíssimas pessoas têm, na verdade, só aquelas que passaram pela mesma educação mental que ele.

Está na hora de refletirmos um pouco, nós somos capazes de sermos monges também, não necessariamente confinados em lugares distantes ou em retiros, mas sim no nosso dia a dia, reeducando nossa mente com o propósito de nos libertar de tudo que faz mal, de todas as emoções destrutivas e cultivar somente aquilo que faz bem, que vai te fazer feliz realmente. Está na hora de mudarmos nosso jeito de ser, “evoluir” como o monge evoluiu e alcançar um estado mental o qual poucos foram capazes de conseguir e a partir daí começar a buscar a verdadeira felicidade.  

Inspirado em Lama, D. e Goleman, D. (2003) Como Lidar Com Emoções Destrutivas. Rio de Janeiro: Campus Ltda (texto 1)

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