Boa noite!
Daniel Goleman em sua
obra: Como lidar com emoções destrutivas, relata um experimento feito com um
monge budista chamado Oser, onde os cientistas tinham como objetivo entender
como funciona a mente de uma pessoa capaz de esquecer de tudo, isolar-se do que
a maioria das pessoas acham fundamentais para viver e mesmo assim possuir uma
felicidade dentro de si invejável por grande parte da população mundial. Foi
feita uma série de testes, exames, diálogos, tudo com o intuito de entender
como funcionava essa mente fantástica de Oser. Abaixo mostrarei o meu ponto de
vista a respeito dos resultados fantásticos do experimento. Oser passou por
testes que avaliavam sua capacidade mental e os cientistas ficaram
impressionados com os resultados de suas meditações. Ele fez seis tipos de
meditações: concentração em um só ponto, onde ele focava em um único ponto e
esquecia do que estava em volta, mente aberta, onde ele pensava em tudo, mas ao
mesmo tempo não pensava em nada, devoção, onde há uma gratidão e admiração, compaixão,
onde ele era colocado em uma situação de sofrimento e ele se colocava no lugar
da outra pessoa, visualização, onde se deve construir na mente uma imagem
completa e clara e , por fim, destemor, o indivíduo deve trazer uma certeza
destemida à mente.
É incrível como uma
pessoa é capaz de controlar suas emoções por vontade própria, sem depender de
mais nada além dele mesmo. Quem não queria ser feliz sem depender de nada? Com
certeza a maioria das pessoas diriam que queriam ser felizes por si mesmas, sem
dependerem de fatores externos a elas para alcançar esse sentimento almejado
por todos.
Eu admiro esse monge
principalmente por essa capacidade. Chegamos em um determinado ponto que não
sabemos ser felizes sem ter dinheiro, um carro do ano, aquele emprego dos
sonhos. Será que precisamos mesmo de tudo isso para alcançarmos a tão sonhada
felicidade? Há um tempo atrás eu diria que sim, precisamos de tudo isso para
sermos felizes, mas o monge me fez refletir. Como uma pessoa tão simples,
afastada de tudo pode ser tão feliz? Simples, ela possui o controle de sua
mente, não total, mas possui um mínimo que pouquíssimas pessoas têm, na
verdade, só aquelas que passaram pela mesma educação mental que ele.
Está na hora de
refletirmos um pouco, nós somos capazes de sermos monges também, não necessariamente
confinados em lugares distantes ou em retiros, mas sim no nosso dia a dia,
reeducando nossa mente com o propósito de nos libertar de tudo que faz mal, de
todas as emoções destrutivas e cultivar somente aquilo que faz bem, que vai te
fazer feliz realmente. Está na hora de mudarmos nosso jeito de ser, “evoluir”
como o monge evoluiu e alcançar um estado mental o qual poucos foram capazes de
conseguir e a partir daí começar a buscar a verdadeira felicidade.
Inspirado em Lama, D. e Goleman, D. (2003) Como Lidar Com Emoções Destrutivas. Rio de Janeiro: Campus Ltda (texto 1)
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